Os portos da Costa Leste e do Golfo dos Estados Unidos voltaram à ativa após a maior paralisação do setor em quase 50 anos! O acordo entre o sindicato International Longshoremen’s Association (ILA) e os operadores portuários trouxe um alívio para a indústria, mas ainda há um grande desafio pela frente: limpar o acúmulo de carga que se formou durante a greve.
Durante a paralisação, pelo menos 54 navios de contêineres ficaram parados ao largo por mais de três dias, impactando diretamente o comércio e as grandes varejistas, como Walmart, IKEA e Home Depot. Com o fim da greve, espera-se uma retomada gradual, mas a fila de navios ainda vai demorar um pouco para ser zerada.
O acordo inclui um aumento salarial de cerca de 62% nos próximos seis anos, levando os salários médios de 39 para 63 dólares por hora. No entanto, a automação nos portos ainda é um tema de debate, com preocupações sobre possíveis impactos nos empregos dos trabalhadores portuários.
Na Ásia, o impacto foi imediato, com as ações de empresas de navegação como Evergreen Marine e Yang Ming Marine registrando quedas de até 10%. Enquanto isso, a National Retail Federation celebra a reabertura dos portos como um sinal positivo para a economia americana.
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