Em um movimento estratégico, dois dos principais operadores portuários de contêineres no Brasil foram adquiridos por gigantes internacionais em apenas um mês. Após a francesa CMA CGM comprar a Santos Brasil em setembro, a suíça MSC adquiriu a Wilson Sons em outubro. Esses negócios refletem uma tendência de verticalização, impulsionada por fatores como a crescente demanda e a falta de capacidade portuária no país.
Para o especialista Julio Favarin, a alta nos preços dos fretes marítimos, intensificada durante a pandemia, fortaleceu o caixa das armadoras e permitiu essa expansão. Além disso, a escassez de espaço nos terminais brasileiros – especialmente no Porto de Santos, que já opera acima da capacidade – tornou-se um incentivo a mais para que as empresas assumam diretamente suas operações portuárias.
A visão? Controlar os próprios terminais ajuda a garantir disponibilidade e redução de custos a longo prazo, dando mais autonomia e previsibilidade para enfrentar os desafios da logística global.
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